"Te olho nos olhos e você reclama
Que te olho muito profundamente.
Desculpa,Tudo que vivi foi profundamente...
Eu te ensinei quem sou...
E você foi me tirando...
Os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre,
Não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade...
De me inventar de novo.
Desculpa...
se te olho profundamente,Rente à pele...
A ponto de ver seus ancestrais...
Nos seus traços.
A ponto de ver a estrada...
Muito antes dos seus passos.
Eu não vou separar as minhas vitóriasDos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim;
Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar viva e permanecer
Te olhando profundamente."
terça-feira, 12 de agosto de 2008
domingo, 8 de junho de 2008
soneto do sono
Durmo para esquecer
Pensamentos sombrios
Noites frias
Dias fúteis cobertos de solidão
Durmo para fugir
De pessoas vis
Que transformam belezas em pesadelos
Durmo para esquecer
Encontro Morfeu
Para fugir dos espectros
Não lembrar o que sou
Durmo para esquecer as sombras,
Não presenciar o que me tornei
Vivendo nas trevas.
Pensamentos sombrios
Noites frias
Dias fúteis cobertos de solidão
Durmo para fugir
De pessoas vis
Que transformam belezas em pesadelos
Durmo para esquecer
Encontro Morfeu
Para fugir dos espectros
Não lembrar o que sou
Durmo para esquecer as sombras,
Não presenciar o que me tornei
Vivendo nas trevas.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Depois que a noite acabar
Eu tento aparentar calma
A liberdade de minhas escolhas
Me enclausura
em minhas próprias decisões
A existência pesa
Os anjos se escondem
Na confusão de minha mente
Nada brilhante.
Meus fantasmas,
Sempre presentes,
Insistem em me assombrar
Constantemente.
Ontem senti vontade de chorar.
Hoje também.
E todas as noites são sempre iguais...
Depois q a noite acabar
Espero ser mais feliz
A liberdade de minhas escolhas
Me enclausura
em minhas próprias decisões
A existência pesa
Os anjos se escondem
Na confusão de minha mente
Nada brilhante.
Meus fantasmas,
Sempre presentes,
Insistem em me assombrar
Constantemente.
Ontem senti vontade de chorar.
Hoje também.
E todas as noites são sempre iguais...
Depois q a noite acabar
Espero ser mais feliz
terça-feira, 8 de abril de 2008
Quanta tristeza
Pode caber num coração humano?
O meu,
Desesperado,
Quase não pode agüentar
A dor que cultiva
Meus olhos tristes
Não são mais
o que eram há alguns muitos anos
Mas o que eram então?
Será que eram?
Ou apenas por não ser
É que pareciam felizes?
Felizes aqueles que não são,
Pois nem ao menos sabem,
Mas permanecem sãos.
Pode caber num coração humano?
O meu,
Desesperado,
Quase não pode agüentar
A dor que cultiva
Meus olhos tristes
Não são mais
o que eram há alguns muitos anos
Mas o que eram então?
Será que eram?
Ou apenas por não ser
É que pareciam felizes?
Felizes aqueles que não são,
Pois nem ao menos sabem,
Mas permanecem sãos.
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